André Savignac, presidente da câmara de Saint-Guilhem-le-Désert, é encontrado enforcado debaixo de uma ponte. O pastor Franck Livarois descobriu o corpo. Os testes revelam a presença de escopolamina no sangue do falecido, uma droga que elimina a capacidade de resistência. O “suicídio” é um homicídio encoberto. Terá que ver com as cartas ameaçadoras escondidas no gabinete do presidente da câmara?
Homicídios Na Ponte Do Diabo
André Savignac, presidente da câmara de Saint-Guilhem-le-Désert, é encontrado enforcado debaixo de uma ponte, a Ponte do Diabo. O pastor Franck Livarois descobriu o corpo. Os testes revelam a presença de escopolamina no sangue do falecido, uma droga que elimina toda a capacidade de resistência. O “suicídio” é, portanto, um homicídio encoberto. Estará relacionado com as cartas ameaçadoras escondidas no gabinete do presidente da câmara? Para investigar, Marina Fazergues, capitã dos detetives de Montpellier, e Philippe Charras (de 55 anos), comandante da gendarmaria local, têm de trabalhar em conjunto, apesar dos seus métodos muito diferentes. Marina interroga o filho do presidente da câmara, Eric Savignac, um homem solitário e taciturno, e sente algo de estranho na ligação dele com o pai. A relação entre os dois parece ter sido muito difícil. Terá Eric matado o pai? Ou será que ele tem um segredo que pode ser útil aos investigadores? Eric refere os “Lou Quen Langorio” (“os que resistem” no dialeto francês antigo local), uma comunidade agrícola de ativistas da conservação da natureza que vivia perto de Saint-Guilhem-le-Désert. Eles estavam em guerra com os Savignac, proprietários do maior olival do distrito, por causa da pulverização de pesticidas. André Savignac chegou mesmo a desentender-se com um deles: Franck Livarois, o pastor que encontrou o corpo pendurado debaixo da ponte! Pura coincidência? Talvez não... Franck já tem registo criminal por agressão a um agente da polícia. E, acima de tudo, o antigo veterinário conhece bem a escopolamina, utilizada para tratar espasmos em certos animais... Em breve, o homicídio de André Savignac é associado à morte de Nora Allouache, uma adolescente que se enforcou debaixo da mesma ponte, 30 anos antes. Ela era filha do vizinho de Savignac, ele próprio proprietário de um olival concorrente do olival do presidente da câmara. O corpo de Norma é exumado e uma autópsia revela que, tal como André Savignac, ela já estava morta antes de ser enforcada! Assim, os dois casos estão ligados e o homicídio de Savignac pode ser uma vingança pela morte de Nora. Mas quem foi o assassino? E porquê esperar 30 anos? Começa então um duplo inquérito, investigando duas mortes em épocas diferentes. Ao resolver o mistério do homicídio de Nora Allouache, a capitã Marina Fazergues e o coronel Charras esperam esclarecer o homicídio de André Savignac.